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Cimeira B+ Summit fortalece visão do Grupo Alves Bandeira para a transição energética
2024-10-04A Cimeira "B+ Summit Portugal” realizada nos
passados dias 1 e 2 de outubro na Fundação Champalimaud, em Lisboa, teve como
principal temática a descarbonização e a transição energética nos setores do
transporte e mobilidade, em especial no que diz respeito à criticidade do papel
dos biocombustíveis para o alcance das metas europeias, em particular, na
redução dos efeitos de gases de estufa.
Especialistas
do setor, incluindo líderes empresariais e políticos, reuniram-se para apresentar
e debater soluções devidamente fundamentadas, realistas e capazes de serem
implementadas num curto-prazo com vista à redução imediata das emissões de
dióxido carbono.
De
entre as várias soluções de energia hoje existentes, a Europa tinha vindo a
investir e apostar quase unicamente na mobilidade elétrica, como sendo a única
solução de futuro. No entanto, talvez resultante da perceção real da sua
dependência energética, colocada a descoberto ao longo destes últimos anos de
conflito mundial, a União Europeia tem vindo a perceber que o único caminho
para um futuro mais verde passa por uma transição inclusiva e não exclusiva.
Neste
contexto, o Grupo Alves
Bandeira, enquanto um dos principais grupos económicos portugueses e membro
fundador da EDIP, a qual, por sua vez, se juntou também recentemente à Plataforma de Combustíveis de Baixo
Carbono, tem vindo a defender, não só o investimento e distribuição de
novas fontes de energia, como a eletricidade, mas também a aposta nos combustíveis
de baixo carbono, que incluam os biocombustíveis sustentáveis, combustíveis
sintéticos ou o biometano.
Apesar
da transição energética só ser possível de ser realizada recorrendo a um mix de
fontes renováveis, a verdade é que os biocombustíveis se apresentam como uma
energia limpa, eficiente e de rápida e fácil implementação. Por um lado, têm a
vantagem de ser compatíveis com as atuais infraestruturas de distribuição e
produção europeias e, por outro, ao recorrerem a um processo de economia
circular, assente na reciclagem de matéria-prima residual e orgânica, permitem
ainda reduzir a respetiva pegada ecológica.
Não obstante, Portugal representar
apenas 0,12% e a Europa 1,5% das emissões a nível mundial, a verdade é que
todos somos chamados a entrar neste caminho de descarbonização, sem, no
entanto, colocarmos em causa a nossa sustentabilidade económica, em especial
quando vivemos num mundo altamente competitivo, onde existem diferenças
evidentes entre os vários países a nível mundial.